"Quando é que se atinge o limite? Qual é o ponto que determina termos tentado tudo o que podíamos? Como saber até onde ir sem que faça mais mal que bem? Qual a hora de jogar a toalha, largar mão, simplesmente abandonar o barco?
Seres humanos são seres engraçados: apesar da morte ser a única certeza que temos, vivemos a vida como se fôssemos eternos! Como se sempre fosse existir um amanha para finalmente agir como, no fundo no fundo, sabemos que devemos agir.
Acordamos sem nos dar conta da maravilha que é o nascimento de um novo dia - e de todas as infinitas possibilidades de fazer tudo diferente! Temos imensa dificuldade de recontextualizar a vida: o que foi ontem acabou, morreu, já era; só existe uma chance de continuar sendo igual hoje: se você permitir!
Mas temos medo - somos condicionados por uma mente física que nos ameaça o tempo todo: tem certeza? E se você se arrepender? E se mudar de idéia e não tiver volta? Algo muito trágico sempre pode acontecer, permaneça onde está, imóvel, garantindo sua sobrevivência!
Sim, o medo é útil graças a ele o ser humano conseguiu sobreviver sobre a face da Terra. Mas é isso que você quer? Sobreviver? Ou prefere viver, cantar aberta e livremente a vida?
A opção nunca será de outra pessoa a não ser SUA. Mas se eu posso te dar um conselho, o momento certo de abandonar o barco, jogar a toalha e mudar de rumo é aquele no qual você se dá conta de que é apenas em função dele, do medo, que você ainda continua na mesma posição.
Viver ou sobreviver? O que você escolhe?"
#FlaviaMelissa